A Rússia lembra nesta quinta-feira (19) o 50º aniversário do lançamento do foguete Sputnik-5, cuja tripulação era formada pelas cadelas Belka e Strelka, os primeiros seres vivos a viajar ao espaço e retornarem vivos à Terra.
As cadelas foram lançadas ao espaço em 19 de agosto de 1960 e, após darem 17 voltas ao redor da Terra, retornaram no dia seguinte.
O primeiro objeto feito por mãos humanas a circundar nosso planeta foi o satélite artificial Sputnik 1, lançado pela União Soviética em outubro de 1957.
Ao contrário dos Estados Unidos, a União Soviética dispunha de tecnologia para lançar cargas pesadas no espaço. O Sputnik era um satélite pressurizado, com um diâmetro de 58 cm e quatro antenas de cerca de 2,5 m de comprimento. Poucos dias depois, a 3 de novembro, foi lançado o Sputnik 2, desta vez com um ser vivo a bordo.
Era uma cachorra da raça Laika Siberiano, com menos de cinco quilos de peso, amistosa e calma. Seus acelerados batimentos cardíacos correram o mundo. Ela havia sido colocada num compartimento pressurizado e era vigiada por uma câmera de tevê. Sua cabine permitia que se deitasse ou ficasse de pé, havia um sistema de regeneração de ar e uma bolsa coletora de dejetos, e sua comida e água eram fornecidos em forma gelatinosa.
O Sputnik 2 não estava equipado para a reentrada na atmosfera, por isso o cãozinho não poderia ser resgatado com vida. O satélite permaneceu meio ano em órbita, vindo a cair sobre o Caribe no dia 14 de abril de 1958.
As observações feitas durante a trajetória deste satélite possibilitaram o lançamento do primeiro homem ao espaço. Em 1961, o astronauta soviético Yuri Alexejevitch Gagarin, de 27 anos, tornou-se o primeiro homem a deixar a atmosfera da Terra.
laika não era nome da cachorra, era o nome da raça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário