Um grupo internacional de pesquisadores detectou radiação Gamma com energia maior que 100 Giga elétron volts (GeV) numa estrela binária localizada na constelação de Scutum. A energia da radiação Gamma detectada são ao menos cem mil vezes a energia emitida por outras fontes de sinal periódica conhecidas.
Uma estrela binária basicamente esta formada por uma estrela central, e um outro objeto ( estrela, buraco negro) em órbita ao redor da primeira. Neste caso a estrela central é uma estrela azul massiva sendo mais o menos 20 vezes o tamanho do sol, e o objeto em órbita seria possivelmente um buraco negro ou uma estrela de nêutrons. Este pulsar binário, emite com periodicidade ondas de raios Gamma, o período de emissão se repete cada 3.9 dias, que é o tempo necessário que toma o objeto compacto a completar a órbita em torno à estrela central massiva azul. A órbita do objeto compacta seria altamente excêntrica, ou seja, bem mais parecido a uma elipse que uma órbita circular.
O sinal e forte quando o objeto compacto está entre a Estela e a terra, e fraco quando, ela esta detrás da estrela (olhando da terra). O fato que a sinal é fraco neste ultimo caso, seria simplesmente porque esta radiação gama seria absorvida em parte pela luz emitida pela estrela central. Este descobrimento foi feito usando o telescópio localizado em Namíbia (África). O telescópio descobriu esta radiação Gamma de altíssima energia detectando em primeiro lugar os flashes curtos de luz azul (radiação de Cherenkov), produzido quando a radiação Gamma interage com a atmosfera ao chegar a terra. A radiação de Cherenkov é uma radiação de cor azul, emitido quando partículas carregadas viajam a velocidades maiores que a da luz no mesmo meio. Raios Gamma com energia da ordem de 100 GeV são muito raros. Na terra somente pode ser produzida em laboratório tais como Tevatron (no Fermilab) ou na Cern. Fonte estelar de raios Gamma com estas energias podem ser supernovas, pulsares ou quasares; e os eventos são raríssimos. Um evento por mês e por metro quadrado....